Lenda do Cangaço
Café Plural
Lembra o ontem, enxerga longe
Percebe, quanto tempo já passou
E se vendo barco, solto aderiva
Fugindo de onde havia dor
Na saga nordestina, a vida Severina
Mesmo com sede, não largam do sertão
E não cruzam os braços, feridos ou cansados
O sal na face dos filhos deste chão
Foi no cangaço que o bravo virou lenda
Enlouquece lembra a sena alguém reza uma novena
Que a vingança sega os olhos e a saliva falta a boca
Correndo como um louco com o sangue fez justiça
Nas cruzadas da caatinga, da caatinga
De tantos atos escritos e manchados
Quem salva a pele a vinda de um amor
Por que no caminho não tem que ser sozinho
E fez da bela, rainha do sertão
Se fez devoto do meu padinho Ciço
Separado de corisco, não contava com a sorte
A noticia da sua morte, na escada uma bandeja
não morria a história que fez
Foi no cangaço que o bravo virou lenda
Enlouquece lembra a sena alguém reza uma novena
Que a vingança sega os olhos e a saliva falta a boca
Correndo como um louco com o sangue fez justiça
Nas cruzadas da caatinga, da caatinga



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Café Plural y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: