
Céu
Camelopardo
Em um tempo em que desisti
Só pensava no que ficou
Nas entrelinhas que eu escrevi, em um livro na estante
De tanto o relógio andar
De vermelho ficou bordô
Do sofá vi pelos vitrais, as pessoas e seus rumos
Meu sangue correndo nas veias
Desespero!
Descendo as escadas do metrô
Na ponta dos dedos, vejo escorrer
O céu cinza
Guardei, minhas memórias no porão
Nas fotografias me recordei
De toda vida inocente
Da janela vi o sol nascer e morrer
E morrer, e morrer, e morrer
E morrer, e morrer, e nascer
E morrer
Meu sangue correndo nas veias
Desespero!
Descendo as escadas do metrô
Na ponta dos dedos, vejo escorrer
O céu cinza



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