
Mara Hope
Camurça
Se a Terra me sufoca
Aborto o tempo desta esfera morta
Enxoto um grito da minha boca
Que logo em outras mil encosta
Ileso, preso, um peso
Tão constante sobre os ombros
Leso, preso por um inquieto veto
Com um destino certo
Que censura a cura de toda amargura
Desse mundo tão vagabundo
Aponto, canto, conto contos
Pelos cantos sujos
De uma cidade que já não conheço
Esqueço que o tempo corre contra mim
E contra ele estamos todos
Vivo, não por muito tempo, mas o suficiente
Por mais que eu tente
Ao fim desse repente, pra frente irei
Até onde, eu não sei
Tá tudo escuro aqui
Mas mesmo assim quero correr
Nos becos entre as ruas vis
Fugindo pra não mais morrer aqui
Aponto, canto, conto contos
Pelos cantos sujos
De uma cidade que já não conheço
Esqueço que o tempo corre contra mim
E contra ele estamos todos
Vivo, não por muito tempo, mas o suficiente
Por mais que eu não aguente
Ao fim desse repente, pra frente irei
Até onde, eu não sei
Eu não sei



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