Dicotomias
Canção e Verso
Quantos rios de sangue vão a eternidade encontrar
Tal qual rios de águas sinuosas que vão direto pro mar
O trilho da ganância que rasga o verde das matas
A margem de esperança por onde a vida não passa
Do céu caem as águas que chegam em forma de prece
Do chão germina a fé, a força que nunca padece
Crueldade e esperança
O presente no passado
As dicotomias e andanças
A guerra do contestado
Renúncia do fruto do suor pra chegar na terra prometida
Onde há a promessa de vitória e de uma vida
Há se todos entendessem que nem tudo nos é contado
São verdades, nomes e lendas que ecoam do passado
Anônimos que alguém amou, por onde o monge passou
O grito, a força, o rosto da mulher que não desanimou
Crueldade e esperança
O presente no passado
As dicotomias, as andanças
A guerra do contestado
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