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À beira do rio, nem sei em que lado
Nasci em meados de um ano qualquer
Cresci na barranca de duas fronteiras
Sem eira, nem beiras, sem nome si quer

Me chamam Licurgo, que é nome de homem
E sem sobrenome, de mãe ou de pai
Nem há porque ter nome comprido
Um homem curtido do rio Uruguai

Não fui batizado com nome imponente
Na igreja dos crentes de torre bem alta
À beira do rio na vida que levo
O peixe que sevo faz muito mais falta

Que Deus é meu pai, minha mãe é Maria
Meu disse num dia um padre galha
De outros parentes, de tios e de tias
Será que sabia e não quis me falar

Fiquei matutando, quem sabe verdade
E tive vontade até de chorar
Mas homem não chora, se chorar é pior
Por isso é melhor deixar como está

Escrita por: Atualpa Dorneles Filho / José Luiz Villela. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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