
Berrante de Ouro
Carlos Cezar e Cristiano
Vê, ali está
O meu berrante no mourão do ipê
Vou cuidar melhor
Porque foi ele quem me deu você
Nesta casinha, junto ao estradão
Faz muito tempo, eu parei aqui
Vem minha velha, vamos recordar
Quantas boiadas eu já conduzi
Fui berranteiro e ao me ver passar
Você surgia me acenando a mão
Até que um dia eu aqui fiquei
Preso no laço do seu coração
Vê, ali está
O meu berrante no mourão do ipê
Vou cuidar melhor
Porque foi ele quem me deu você
Me lembro o dia em que eu aqui parei
Daquela viagem não cheguei ao fim
Foi a boiada e com você fiquei
E os peões dizendo adeus pra mim
Vem, minha velha veja o estradão
E o berrante que uniu nós dois
Nuvens de pó que para trás deixei
Recordações do tempo que se foi
Vê, ali está
O meu berrante no mourão do ipê
Vou cuidar melhor
Porque foi ele quem me deu você
Daquele tempo que bem longe vai
Do meu berrante repicando além
Ecos de choro vindos do sertão
Ao recordar fico a chorar também
Não é de ouro meu berrante, não
Mais para mim ele tem mais valor
Porque foi ele quem me deu você
E foi você quem me deu tanto amor



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