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Andorinhas

Carlos do Carmo

Eu vi partir no mês de outono as andorinhas
E uma vi eu, querer-se mostrar mais desenvolta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta

Essa ficou junto ao beiral do meu telhado
Eu estranhei de não a ver partir c'oas mais
Porque afinal nessa manhã de Sol doirado
Tudo saiu, tudo abalou dos seus beirais
Porque afinal nessa manhã de Sol doirado
Tudo saiu, tudo abalou dos seus beirais

Tempo depois, tornei a vê-la entristecida
Junto do ninho onde se ouvia outro piar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar

Nada faltou, nem até um gorjeio terno
Naquele ninho, onde a amizade é tão sincera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro inverno
E faça vir o mais depressa, a primavera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro inverno
E faça vir o mais depressa, a primavera

Escrita por: Frederico de Brito / Lino Bernardo Teixeira *fado ginguinhas*. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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