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Vielas de Alfama
Carlos Ramos
Alfama Calleys
Vielas de Alfama
Horas muertas, noche oscura
Horas mortas, noite escura
Un viaje de guitarra
Uma guitarra a trinar
Una mujer cantando
Uma mulher a cantar
Tu fado de amargura
O seu fado de amargura
Y a través del acristalamiento
E através da vidraça
Ennegrecido y roto
Enegrecida e quebrada
Esa voz dolida
Aquela voz magoada
entristece a los que pasan por allí
Entristece quem lá passa
Alfama callejones, calles de la antigua Lisboa
Vielas d'Alfama, ruas da Lisboa antiga
No hay destino que no diga cosas sobre su pasado
Não há fado que não diga coisas, do vosso passado
Alfama callejones besados por la luz de la luna
Vielas d'Alfama beijadas pelo luar
Ojalá pudiera vivir allí para vivir con fado
Quem me dera lá morar p'ra viver junto do fado
La luna a veces despierta
A Lua, ás vezes desperta
Y tomar desprevenido
E apanha desprevenidas
Dos bocas muy unidas
Duas bocas muito unidas
En una puerta entreabierta
Numa porta entreaberta
Entonces, la luna sonrojante
Então, a Lua corada
Consciente de tu culpa
Ciente da sua culpa
Como una disculpa
Como quem pede desculpa
Devoluciones avergonzadas
Retira-se envergonhada
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