Dor de Malandro
Castro Barbosa
A dor do malandro
Não há quem saiba dar valor!
Mas, ele quando ama de verdade
Eu posso jurar e se é que é
Ele desconhece a falsidade!
O preto, ele despreza
As alegrias da vida!
E não sabendo sorrir
Vive a chorar!
Quando a mulher é fingida
Mas, mesmo assim, o malandro
Às vezes, é desprezado!
E a mulher, sem razão
Ainda diz que o coitado é que
Não tem coração!
E relembrando o passado
Chora sentindo saudade!
Elas assim, vão zombando
E não há sinceridade na dor
Que sente o malandro
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