Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión
visualizaciones de letras 4

A Caneta e a Enxada (part. Léu)

Cezar e Paulinho

Certa vez uma caneta
Foi passear lá no sertão
Encontrou-se com uma enxada
Fazendo uma plantação
A enxada muito humilde
Foi lhe fazer saudação
Mas a caneta soberba
Não quis pegar na sua mão
E ainda por desaforo
Lhe passou uma repreensão

Disse a caneta pra enxada
Não vem perto de mim, não
Você está suja de terra
De terra suja do chão
Sabe com quem está falando
Veja sua posição
E não esqueça a distância
Da nossa separação

Eu sou a caneta dourada
Que escreve nos tabelião
Eu escrevo pros governos
A lei da constituição
Escrevi em papel de linho
Pros ricaços e pros barão
Só ando na mão dos mestres
Dos homens de posição

A enxada respondeu
De fato, eu vivo no chão
Pra poder dar o que comer
E vestir o seu patrão
Eu vim no mundo primeiro
Quase no tempo de adão
Se não fosse o meu sustento
Ninguém tinha instrução

Vai-te caneta orgulhosa
Vergonha da geração
A tua alta nobreza
Não passa de pretensão
Você diz que escreve tudo
Tem uma coisa que não
É a palavra bonita
Que se chama educação

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción
Compuesta por: Capitão Balduino / Teddy Vieira. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Anderson. Subtitulado por Anderson. Revisión por Anderson. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Cezar e Paulinho e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção