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De fronte ao galpão grande
um cerne de curunilha
palanqueador de tropilhas
cravado num chão sulino
sob a luz de um céu divino
o campo que não se entrega
a pata e peito de égua
vai ressabiando o destino

A várzea se estende longe
vista do fundo das casas
e um campeiro cria asas
repassando a bagualada
quem tem olhos de invernada
e ânsias de crioulo no peito
faz o que deve ser feito
e o resto ajeita na estrada

A fibra desta querência
vem das lidas campo à fora
trazendo pátria na espora
e no cantar do fronteiriço
mesca de ciência e feitiço
timbrada a berro de gado
e a bufo de mal-costeado
que se amansou no serviço

[Declamação]

De dia… Sol e nuances
De noite… romances e lua
Nesta querência xirua
cada vez mais entonada
Aparte, tombos, bolcadas
pealos, rodeios, carreiras
e um sotaque de fronteira
Pa hablar de una jineteada

Um paraíso é quem ronda,
De copa mansa e serena.
a velha estância torena
enchendo o pealo de flores
e pra entreter dissabores
fumo bueno e figuerilha

Rincão de gente gaúcha
vida, terra e liberdade
quem se vai, sente saudade
quem volta bendiz a Deus
o mundo é feito de adeus
de apeie e chegue pra diente…
quem busca um sonho distante
acha bem perto dos seus.

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Compuesta por: Anomar Danubio Vieira / Rogério Melo. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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