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Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa, uma bombacha e me desse

Queria boinas, alpargatas e um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas no meu petiço sogueiro

Hei de ter uma tabuada e o meu livro queres ler
Vou aprender a fazer contas e um bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba que é meu bem-querer
E se não for por escrito eu não me animo a dizer

Quero gaita de oito baixos pra ver o ronco que sai
Bota feitio do Alegrete e esporas do Ibirocai
Lenço vermelho e guaiaca compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe: Saiu igualzito ao pai!

E se Deus não achar muito tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe deste rancho onde eu nasci
Nem me desperte tão cedo do meu sonho de guri
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui
E de lambuja permita que eu nunca saia daqui

Escrita por: João Batista Machado / Julio Machado Da Silva Filho. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Paulo y traducida por Carlos. Revisiones por 4 personas. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.

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