A História Que a Borracha do Tempo Não Apagou
Charles Silva
A voz que vem da Amazônia sou eu
Caboclo Munduruku não se entrega jamais
Pariwat é o nosso eterno algoz
Quem traz o progresso na mala, invade o tapajós
Lida, teu nome é Ford
Bicho que assopra e morde
Mal que se instala e não se perdura
Cobiça que mata e faz sofrer
A palavra é sobreviver
Na floresta onde mora a cura
No Tapajós, que em segredo essa mata guarde
Fordlândia é a cidade
Onde um sonho de vencer ficou pra trás
O pesadelo nasce com os seringais
Segue o rio um barco de encantes
Num horizonte verdejante
Onde nada era verdade
A esperança residia
No escuro da estrada
A Poranga alumia
Quem venceu não levou nada que ironia
Acabaram os encantos, silêncio na mata
A noite é sombria
Brilha um novo Sol, num belo dia
O dono da terra voltou pra ficar
De branco e encarnado
Meu samba é a flecha ancestral
Amazônia livre
Gritou São Gonçalo
De punho cerrado, não quebre a corrente
Por todo Brasil, por toda essa gente
Na Porto da Pedra, a floresta vence!



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Charles Silva y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: