De Repente Uma Semente
Chi Lenno
Horizonte bem maior sem deixar chover na ilusão
Logo vem o brilho da razão, som nascente, raiante
E na garganta o seco não, o pé no chão, sangrando amor
Como em tempo de refazer a areia em gota cai
Dói o fogo de sempre não, embala o pranto feito negação
E de repente acreditar que eu tenho a vida em minhas mãos
E todo dia um raio laser ilumina meu coração
Aquela nuvem prometida se esvai em pedaços de fel
Sem o rosto, sem o véu, a pedra marca em ferida
Como um fruto sem paixão, a força do eterno não
Mas brilha a forma do despertar
Como nascente ressurgir
Como semente acreditar
Que o Sol trará a solução
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