Recortes da Alvorada
Cícero Porto
Havia noites, madrugadas
Sonhos, alvoradas e muito amor
Havia vozes na estrada
Gritos e mais nada e muito calor
E dia louco, após dia
Sono que não vinha
Tanto a dispersar
Maluco, santo eu não era
Mas eu já queria brincar de cantar
Menino, brincando na terra
Não havia guerra nesse meu lugar
Fingia que era uma beato
Fugia pro mato, brincar de rezar
E mesmo conhecendo o medo
Dizia ser cego, não ousava ver
Os mouros que se imaginava
Que sempre cantava
Para o rio nascer
E antes de raiar o dia
A voz que saía resmungava ser
Um grilo que cantarolava
Pela madrugada sem se esquecer
Que o louco que eu já era
Feito uma quimera mergulhava em mim
Buscando a face verdadeira
Aquela primeira
Mas só via o fim
Buscando a face verdadeira
Aquela primeira
Mas só via o fim



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