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O rio vai descendo a serra
Vai molhando a terra
Seca do sertão

Vai formando uma corrente
Feito uma serpente
Solta pelo chão

E a água do seu leito
É leite do peito
Da mãe plantação

Que vai eliminar a fome
E matar a sede
De toda a nação

O rio vai criando filhos
Vai regando o milho
Arroz e feijão

Vai seguindo seu caminho
Segue seu destino
Sua direção

Depois que vem a colheita
O rio sempre aceita
Dos canaviais

O bagaço do alimento
E a sobra de tudo
Que ninguém quer mais

Rio que não tem carinho
Qualquer dia desses
Vão te dar valor

Nasce limpo e morre sujo
Envenenam tudo
Até o próprio amor

Será que eles não percebem
Que a natureza
Pede pra viver?

Enquanto vai morrendo o rio
Nada em sua volta
Poderá nascer

Escrita por: César Augusto / Mário Marcos. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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