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Sobras de Guerra

Clemar Guglielme

Sou sobra da estampa dos velhos vovôs
Me planto no tempo que vive a cruzar
Me entrevero na história já meio apagada
O resto da lenda que me faz lembrar

Os dias de entontem bem longe se vão
E a sobras ficaram nos ranchos vazios
O preto dos panos cobrindo tristezas
Da prenda que chora o peão que partiu

Que tamanha tristeza de guerras passadas
Os heróis e os valentes que a raça mostraram
Mostraram que a raça gaúcha é bem forte
Choramos os bravos que lutando tombaram

Esta terra tem dono, ecoou nas canhadas
E o sangue farrapo ferveu já nas veias
A bravura e coragem de toda minha gente
O gaúcho é valente não foge a peleia

De que adianta ser bravo e valente guerreiro
Se não és só peleando que se ganha garrão
Os que concitam uma guerra a olham de longe
Será que é herói o que mata o irmão?

Escrita por: Aderson Maldonado Vargas / Clemar Guglielme. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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