
Serenata de Um Louco
Compadre Moreira
Aquele dia meia-noite era dez hora
O Sol brilhava vermelho que nem coalhada
E a Lua cheia redonda que nem tamanco
E em silêncio eu fui cantar pra minha amada
Quando cheguei lá na janela e cantei
Quase chorei e a verdade eu não nego
Cantei a valsa, Lágrimas De Um Guarda-Chuva
E a grande obra, O Triste Olhar De Um Pobre Cego
Minha querida sorrindo estava chorando
Olhos brilhando igual uma noite escura
Sua meiguice sincera estava fingindo
Com sua alma meiga, vaidosa e pura
Minha querida ao ouvir a minha voz
Límpida e cristalina e rouca
Notei, já estava quase louca
Subindo a escada, descendo para o jardim
Sentou num bando de madeira de pedra
E cantou assim
Querido cantor, a tua canção
Encheu de amor o meu coração
Se cantar sempre foi nosso vício
Vamos cantar juntinhos no hospício



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