
Bandeira do Império
Cristiano Quevedo
Quando o mundo veio à tona
Brotou império pampeano
Já trazendo soberano
No trono de um flete baio
Carregando desfraldada
Uma bandeira prateada
No mastro do papagaio
Por destino esse monarca
Já nasceu enforquilhado
Seguindo o rastro do gado
Mato adentro e cerro abaixo
Domo sol, vento e garoa
Mas sempre teve a coroa
Sinchada no barbicacho
Só o garrão do continente
Resiste a qualquer tirão
Cada homem a cavalo
De quatro esteios no chão
Pois um índio de a cavalo
Tá enraizado no chão (2x)
Depois de riscar divisas
A casco e ponta de lança
Deixou plantada essa herança
No lombo das sesmarias
Pois um gaúcho montado
Vai palanquear nosso estado
Pela extensão dos seus dias
Por isso quando Setembro
Trás fletes pras avenidas
Das páginas esquecidas
Renasce a lida campeira
É o Rio Grande que se entona
Nessa estampa que emociona
Tendo a espora por bandeira
Só o garrão do continente
Resiste a qualquer tirão
Cada homem a cavalo
De quatro esteios no chão
Pois um índio de a cavalo
Tá enraizado no chão (3x)



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