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Tirar dentro do peito a emoção
A lúcida Verdade, o sentimento
E ser depois de vir do coração
Um punhado de cinza esparso ao vento

Sonhar um verso de alto pensamento
E puro como um ritmo de oração
E ser depois de vir do coração
O pó, o nada, o sonho dum momento

São assim ocos, rudes, os meus versos
Rimas perdidas, vendavais dispersos
Com que eu iludo os outros, com que minto

Quem me dera encontrar o verso puro
O verso altivo, forte, estranho e duro
Que dissesse a chorar isto que sinto!

Escrita por: Letra: Florbela Espanca Música: Mário Pacheco. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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