visualizaciones de letras 8

Veia Envenenada

Dani Flauzino

Era manhã fria dum novembro
O dia ensaiava um sereno
E eu sentei-me no colo do país

Amarrei o cordão do meu sapato
Penteei o cabelo de mulato
E assoei com o lenço, o meu nariz

Encontrei um amigo no avião
Com a voz embargada de tensão
Que abriu para mim seu coração-menino

Mestre Báu ví jogar a capoeira
Um macaco a seguir, uma rasteira
Mas depois eu segui a procissão

Com os dedos das mãos estremecendo
E o sono nos olhos me ardendo
Eu sentia doída a solidão

Entrei com o amigo no saguão
Tinha a voz embargada de paixão
E temia por seu coração-menino

Veio a tarde comum e sertaneja
Eu mamava o gargalho de cerveja
E curtia a voz do Gonzagão

Eu estava tão grogue de bebida
Que estava ali despercebida
A sombra da minha redenção

A noite chegou fria e mansa
Eu já via a morte de criança
Deitado no colo do país

Com a febre em mim debilitada
A matar essa veia envenenada
Que me faz ser assim tão infeliz

Encontrei meu amigo no portão
Com a voz embargada de emoção
Deu adeus e levou consigo o coração-menino

Escrita por: Daniel Flosino Lopes (Dani Flauzino). ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

Comentarios

Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra

0 / 500

Forma parte  de esta comunidad 

Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Dani Flauzino y explora más allá de las letras.

Conoce a Letras Academy

¿Enviar a la central de preguntas?

Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.

Comprende mejor con esta clase:

0 / 500

Opciones de selección