A Volta Do Boiadeiro (part. Lourenço & Lourival)

A Volta Do Boiadeiro (parte. Lourenço y Lourival)

A Volta Do Boiadeiro (part. Lourenço & Lourival)

Por qué volví, ahora lo sabrás
Por que voltei, vocês vão saber agora
Porque volví, si sonriendo me fui
Porque voltei, se sorrindo eu fui embora
Por qué volví si dejé mi par de espuelas
Porque voltei, se deixei meu par de esporas
Y mi caballo, olvidado en el campo
E o meu cavalo, esquecido campo à fora

Regresé con el dolor de la añoranza en el pecho
Voltei trazendo no peito a dor da saudade
Del viejo Pingo, mi verdadero amigo
Do velho Pingo, meu amigo de verdade
Volví otra vez, a cantar allá en las posadas
Voltei de novo, pra cantar lá nas pousadas
Las viejas modas, contigo compañero
As velhas modas, com vocês companheirada

Hace mucho tiempo, debes recordar
Há muito tempo, vocês devem estar lembrados
Por alguien salí embrujado
Por um alguém, eu parti enfeitiçado
Un vaquero que nunca fue dominado
Um boiadeiro que jamais foi dominado
Por esta ingrata, termino siendo engañada
Por esta ingrata, acabou sendo enganado

Volví por mi bota polvorienta
Voltei pra por minha bota empoeirada
Escuchar un gallo anunciando el amanecer
Ouvir um galo anunciando a madrugada
quiero abrazar a mi perro
Quero abraçar o meu cachorro campeiro
Escucha el aullido del pantaneiro a lo lejos
Ouvir ao longe o berro do pantaneiro

Si estoy llorando, francamente digo
Se estou chorando, com franqueza é que eu digo
No es por ella, ya no me importa el pasado
Não é por ela, ao passado já não ligo
Como el pájaro que vuelve al viejo nido
Igual a ave que retorna ao ninho antigo
Llorando de alegría, viendo viejos amigos
Choro de alegre, por rever velhos amigos

Quien no ha sentido el aire puro de los prados
Quem não sentiu o ar puro das campinas
Y nunca escuché un aullido apagado
E nunca ouviu um berrante em surdina
No vi la luna, acostado en un bote bajo
Não viu a lua, deitado sobre um baixeiro
No sabes amigo lo bueno que es ser vaquero
Não sabe, amigo, como é bom ser boiadeiro