Velha Porteira (part. José Camillo)

Vieja Tranquera (parte de José Camillo)

Velha Porteira (part. José Camillo)

Al pasar por la vieja tranqueraAo passar pela velha porteira
Sentí mi tierra más cerca de míSenti minha terra mais perto de mim
Lloraba de emociónDe emoção eu estava chorando
Porque mi angustia llegaba a su finPorque minha angústia chegava ao fim

Confieso que era mi sueñoEu confesso que era meu sonho
Volver a la hacienda donde crecíRever a fazenda onde me criei
No veía llegar el momento de abrazar de nuevoNão via chegar o momento de abraçar de novo
A mi querido pueblo que un día dejéMeu querido povo que um dia eu deixei

Qué cruel sorpresa me esperabaQue surpresa cruel me aguardava
Al ver la hacienda cómo cambióAo ver a fazenda como transformou
Casi todos se habían ido de allíQuase todos dali se mudaram
Y la vieja colonia quedó desiertaE a velha colônia deserta ficou

Los amigos que aún permanecenOs amigos que ali permanecem
Han cambiado tanto que ni los reconocíTransformaram tanto que nem conheci
Y ellos no me reconocieron ni se dieron cuentaE eles não me conheceram e nem perceberam
De que los años pasaron y envejecíQue os anos passaram e eu envelheci

Y tú, mi vieja tranqueraE você, minha velha porteira
Tampoco estás como te dejé antesTambém não está como outrora deixei
Tus postes carcomidos por el tiempoSeus mourões pelo tempo roído
En el suelo caídos también encontréNo solo caídos também encontrei

Ya no escucho tus golpesJá não ouço as suas batidas
Tu triste chirrido me trae recuerdosSeu triste rangido lembrança me traz
Tranquera, en realidad, eres la nostalgiaPorteira na realidade, você é a saudade
De la época de la infancia que no vuelve másDo tempo da infância que não volta mais