
Eu Também Faço Samba
Dann Silveira
Porque a poesia te faz flutuar
Por entre os horizontes do saber
Perceber é amar
Perceber é dançar no infinito do céu e do mar
Perceber é amar
Mas eu também faço samba até clarear
Mas eu também faço samba até clarear
Mas eu também faço samba até clarear
Se te disserem que eu também não faço samba, amor
Há de convir que o paradoxo paranóico, paradoxo paranóico pode existir
E a língua queima porque eu puxo o samba e solto no vento
Tentando entender o movimento que escorria pelos dedos
Ah, tem um destino, instinto de destino
De tenta explicar o que até mesmo eu não sei
Mas eu também faço samba até clarear
Mas eu também faço samba até clarear
Mas eu também faço samba até clarear
A vida é de mim parceira de amor
E não há nada melhor que caminhar na areia molhada da praia
Saltar do alto da pedra e afundar-se nas águas frias dos rios
E conhecer tudo junto, tudo, junto
Num instante mudei e aprimorei o meu foco
E nada mais vi como antes
pois se multplicaram para além de si, todas
E o teu jardim que seja da cor do teu amor



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