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Meu Chão

Dêssa Souza

O meu chão
Frio azulejo, piso rústico vermelho lascado
Descascado pelo tempo pelos muitos pés que o pisaram
Essas lajotas geladas

Assentadas sobre o chão
Por alguma mão calejada
Que construiu muitos outros chãos
Sem que de fato os pudesse habitar
Poderiam ter sido as mãos do meu avô

Esse chão que piso
Donde imagino que dos meus pés
Saem profundas raízes
É um chão que tem sido meu
Que acolhe os móveis de madeira

Que também aprendi a construir
É o chão que foi um dia de terra
E que hoje me recebe
A mim, ao meu amor, aos rebentos
Esse chão não é nosso
Ao mesmo tempo que é

Porque essas mãos calejadas
Que conheceram esse chão
Ainda como terra
Vermelha, marrom, solta ou batida
E que a manusearam
Poderiam ter sido as mãos do meu avô
Do meu pai, do meu irmão

Esse chão só é meu porque
Seus verdadeiros donos
Estão em mim de diversas formas
E quando imagino minhas raízes
Fincarem na terra

Se aprofundarem grossas e fortes
Também as sinto caminhar
E após longos caminhos
De terras coloridas, águas, pedras
Barro endurecido

Até encontrar outras raízes
Essas que nos unem
Nos fazem iguais
E que quando se encontram
Fazem nascer troncos, outros galhos, outras folhas
Ou quem sabe
Flores!

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