
Pedra de Gelo
Di Paullo e Paulino
Ao morrer da tarde de um dia qualquer
Ao chegar a noite eu me despertei
Sonhando eu vi aquela mulher
Que aos pés do altar um dia levei
Vestida de branco, de véu e grinalda
Saindo da igreja sorrindo ao meu lado
Que cena mais triste eu presenciava
Porque me obrigava rever o passado
Desculpe, não pude conciliar o sono
De novo eu dormia sonhando com ela
E neste momento ela tinha outro dono
Que de mim sorria abraçando ela
Vi o meu filhinho que tanto adorava
No berço chamava seu nome também
Vejam o resultado que um homem traído
Nem mesmo dormindo sossego não tem
Hoje tenho medo de tudo e de todos
Minha própria sombra me causa suspeita
Vejo na mulher uma pedra de gelo
Assim como brilha tão breve é a despeita
Tenho os dedos sujos, não posso apontar
Erros de outros, também tenho os meus
Não peço a ninguém que confiem em mim
Sou homem descrente e só creio em Deus



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