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Último Freguês

Di Paullo e Paulino

Quantas vezes na mesa do bar
Eu adormeci esperando meu bem
Sabendo que ela não voltava
Porque já estava nos braços de alguém

Revoltado eu não ia embora
E me consolava com outra qualquer
O meu pranto molhando a mesa
Chorava e bebia por esta mulher

Ai, ai, chora triste o meu coração
Ai, ai, o seu nome baixinho eu chamo
Mas quem me responde é a solidão

Quando chega alta madrugada
O dia anuncia que a noite acabou
Sempre sou o último freguês
E vejo outra vez que ela não voltou

Saio triste jurando baixinho
Que nunca mais volto pra te esperar
Cai a noite e eu volto de novo
Com a mesma saudade a me acompanhar

Ai, ai, chora triste o meu coração
Ai, ai, o seu nome baixinho eu chamo
Mas quem me responde é a solidão

Escrita por: Paulino / Reinaldo Queiroz. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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