Nayá
Dione Colares
E o pajé passou cantando
Lá nas margens do grande rio
De saudade ia chorando
Pelo amor que lhe fugiu
Nayá era linda ainda querida
Lembro-me ainda, quando ferida
Veio contar-me seu grande amor!
Nayá sabia
Que a Lua seu amor queria
E desde então, sofreu imensa nostalgia
Apaixonada, o horizonte quis transpor
E correu ao grande rio
Dentro dele logo viu
Refletir-se o seu amor
E Nayá, sem mais conter
A paixão que lhe crescia
Atirou-se pra reter
A imagem que estremecia
E na água corrente do rio mergulhou
A imagem da Lua fremente abraçou
E nessa ilusão feliz, morreu
A noite quente
Onde o luar inda brilhava
Cobriu ardente
O lindo corpo que boiava
Enternecida, a Lua feiticeira egrégia
Foi buscar aquela alma
Debruçou-a numa palma
E fez a vitória régia
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