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Flor das Estradas
Dori Caymmi
Flor de los caminos
Flor das Estradas
La luz que brotó del bosque
A luz que brotava da mata
En medio de la noche todavía
No meio da noite parada
No vino de la luna inquieta
Não vinha da lua inquieta
Pero a partir de la inspiración del poeta
Mas da inspiração do poeta
Pelo de plata fuego
Cabelos de fogo de prata
Que en las lágrimas de serenata
Que em lágrimas de serenata
Formaron un collar de sereno
Formavam um colar de sereno
Caer en el regazo marrón
Caindo no colo moreno
De la flor de los caminos
Da flor das estradas
El color que era brillante fuera
A cor que raiava lá fora
En las puertas del amanecer
Nos pórticos da madrugada
No vino de la luz deslumbrante
Não vinha da luz deslumbrante
Pero desde la alumbración del amante
Mas do alumbramento do amante
De manos desbordadas de amanecer
De mãos transbordantes de aurora
Que en su pasión por la noche
Que em sua paixão noite afora
Bebió miel de leche y veneno
Bebeu mel de leite e veneno
En la fuente de la pequeña mama
Na fonte do seio pequeno
De la dama encantada
Da moça encantada
El sonido que crecía en la calle
O som que crescia na rua
Durante el esplendor del amanecer
Durante o esplendor da alvorada
No provenía de la luz o el color
Não vinha da luz nem da cor
Pero desde el alma del trovador
Mas sim da alma do trovador
Bordado Estrella y Luna
Bordada de estrela e de lua
Caminar por ahí desnudo
A andar por aí toda nua
Cantando su suave canción
Cantando seu cântico ameno
Para el dueño del reino
Pra aquela que é dona do reino
Del pájaro
Da passarinhada
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