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Tetas Negras, Leite Branco

Edu Chagas

África berço da humanidade
O apagamento da verdade
Te coloca a chorar
Da humanidade és o berço
E por Nanã, os ensinamentos das Yabás
Partiram do seu chão contra a vontade
Singraram o mar da adversidade
O que era choro de raiva e de dor
Se transformou em lamento de saudade
Era preciso ser forte para sobreviver
Na senzala engole o pranto para não esmorecer

Preta mãe, onde está o teu rebento?
Mal nasceste e virou moeda na praça
O leite que jorra alimenta o sinhozinho
Mata a fome do branco e cai em desgraça

E assim criou tantos que não eram teus
Por suas mãos tomaram as bênçãos de Deus
Mesmo em tanto ódio soube cultivar o amor
Aplaque a dor
Nos becos e vielas, nas mazelas das favelas
Criadas por um país opressor
Será que um dia vais ver o romper de uma nova aurora?
Se esse Brasil fosse mãe como as pretas de outrora

Valongo é voz da resistência
E espalha a mensagem pela história
É colo de mãe, mãe preta
Eternizada na memória

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