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Antienne
Elend
Errante à jamais sous la lune blafarde et voilée,
Qui pleure la nuit, la pluie des douleurs étherées,
La pierre au doux visage, levant ses yeux étoilés,
Guette l'âme seulette qui va au travers des cieux
Son envirant périple - rêve inachevé des dieux!
Et songe, sous l'if sombre et le cèdre mystérieux,
Voler cet attelage avant qu'il n'atteigne des lieux
Que son impuissance empierrée ne saurait explorer.
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