
Pintura
Elipê
Sorrindo peguei o pincel
Deixei a dor pintar
Com a tela branca tinturei seus olhos
O sonho chora
Não há razão no meio da desilusão
Quem mais terá coragem de nascer no meu peito?
Deixei as tintas correrem só
No leito branco
Onde posso te desenhar do meu jeito
Cabendo em mim
Mas há paixão em quadros mortos
No choro ou na canção
Um pouco do sol de cada céu
Enquanto eu puder pintar
Te moldo do meu jeito
Sem deixar, sem pesar
Os traços de um amor perfeito
Sem saber para onde ir
Fui tingindo a verdade
Sufocado pela lembrança
Descolori a saudade
Calado entre pincéis
Chorei na aquarela só
Escorreu na minha tela
O ódio, o amor e o suor
Enquanto eu puder pintar
Te moldo do meu jeito
Sem deixar, sem pesar
Os traços de um amor perfeito
Enfim a pintura tomou traços finais
Te vi então virgem
Chorei o último desejo de te ter
E cabisbaixo apaguei as luzes do meu atelier



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