Notívago
Ensimesmamento
Sejam bem vindos a eterna madrugada da alma
Onde toda desesperança se ressalva
Onde cada motivo se torna torpe e mata
As vontades dispendiosas de questionar o viver
Viver pra quê?
Eu não escolhi ter de discernir
Nunca quis ter de descobrir
As diversas razões de se vivificar o óbvio
Viver de ter que se arrastar em ócio
Por muito se atribuir ossos de ofício
Eu vivo de estar desinibido
É como ter que viver após o solstício
Após o fim derradeiro do precipício
Na pior das desesperanças eu retifico
Quando os dias são escuros
Poucos são os amigos
E por isso me mortifico
Sigo eternamente insone e incansável a titubear
Sinto tremer minhas carnes, um pleno mal estar
De uma sobriedade prolongada que é um auspício
De tanto olhar e mitigar o precipício
O abismo agora é comigo
Carrego ele em meu olhar



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