Marés
Eugenio Leandro
Quantas marés se passaram
As canoas não cansaram
Da eterna luta de arrancar a fruta
Das coxas do mar
Na varanda a rede branca
Pelas tardes se balança
No vão da saudade
No vento que invade o seu olhar
Antes da lua grande voltar essa flor vingará
No pé da janela, menina me espera
Nas primeiras chuvas
Nas bonecas de milho, eu saio
Nas novenas de maio
No cheiro da flor
No burburinho de cores do arco íris
E quando o sol se for
Refletido no corpo suado de amor
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