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Neurose
Everaldo
Vivo em função de relógios;
Vivo em função das esperas
Nas filas dos sonhos, dos INSS;
Vivo em função das batidas
Que tiquetaqueiam pelos corações
Trago comigo profundas, imundas vontades
De ter as mulheres que passam sedentas, silentes, a se disfarçar;
Trago comigo os brados calados, contidos
- Feridas abertas sem saber sangrar
Sou conselheiro das moças;
Sou amigo das massas;
Sou a palavra o abraço o aperto de mão;
Sou um local de repouso;
Sou uma missa uma messe;
Mas eu não sou, simplesmente eu não sou
O conforto de mim.
Escrita por: Everaldo E. Barcelos. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
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