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Eu andei sempre viajando
Eu conheço este sertão
A morada do caboclo
No distante riachão

Na floresta brasileira
Lá no meio do matão
Ele chora suas mágoas
Desprezando a solidão

Mesmo quando ele padece
E lhe dói no coração
Sai no terreiro do rancho
Fazendo a sua oração

Lá no alto Deus escuta
E tem dele compaixão
E já livra do perigo
Com a sua proteção

Quando o dia vem rompendo
No nascente faz clarão
O caboclo está molhado
Cumprindo com a obrigação

Tira o leite da malhada
Trata bem do alazão
Não despreza os carneirinhos
Tem amor na criação

Pra entrar no Mato Grosso
Faz primeiro a devoção
Puxa lá do estaleiro
O seu velho carretão

Vai serrando vagaroso
Deixando tudo em pranchão
Vai serrando e vai cantando
A Saudade de Matão

Neste mundo eu choro a dor
Por uma paixão sem fim

Escrita por: Athos Campos / Faísca / Raul Torres. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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