Senzalas Sociais
Fernando Eduardo
Chora a terra, lágrimas de sangue
Pelos meus irmãos jogados
Nas senzalas sociais
Ladrão de banco é preto
Sequestrador é preto
Traficante é preto até a fome é negra
Será que é mesmo assim?
A mão calejada do trabalhador
Que paga o doutor pra ser
Subjulgado, humilhado e excluído pela sua cor
Eu queria voar, ir para outro lugar
Onde a minha cor não seja a única coisa que importa
Mas preciso ficar, preciso lutar
Pois fugir agora é cuspir na cara dos nossos ancestrais
Então lute meu irmão, a dor não é eterna não
Construimos os castelos, então agora é a hora de reinar
Então lute meu irmão, a dor não é eterna não
Construimos os castelos, então agora é a hora de reinar



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