
Velho Moinho
Francis Hime
Nas imagens do passado eu te vejo presente,
Eternamente em mim,
Leve som de águas tão calmas.
Minha vida eu recolho na concha da mão,
Prá só então devolvê-la,
Às imensas águas que brotam do teu chão.
Foram dias, foram anos e eras de amor.
Me desmanchei, me refiz, por amor.
Errei caminhos, voltei, por amor.
Fomos livres, deslizando juntos pela escuridão,
Nos livrando das correntes, das águas de aluvião.
E no leito desse rio, fui triste e fui feliz,
Me perdi das margens, navegando em sonhos que eu fiz.
E hoje as águas desaguadas num lago de paz,
Trazem a luz do luar,
E os mistérios da minha vida.
Minha vida eu derramo em gotas de luz,
Dentro de um velho moinho,
Que em seu silêncio conduz meu futuro.
Outros dias, outros anos e eras virão,
Não sei que abismos, qual escuridão,
Das minhas águas, não sei do teu chão.
Leves mágoas, vagas tréguas,
Águas paradas num cais,
Refluindo, o tempo, em ondas,
Águas que não voltam mais.
E as imagens do passado no espelho do mar,
Guardam a luz do luar,
E os mistérios da minha vida.



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