
Mosaico
Franklin Mano
Quando o cansaço acalma o corpo
E a dúvida perturba a alma
Mergulhando a razão
No sim, no não, no talvez,
O que fazer?
É quando o sangue pede um pouco mais de fogo
E um corpo quer um outro corpo
Destilando na saliva e no pêlo
O prazer irracional...
É nessa hora que se espera
De tudo e do outro um pouco
E da vida só se quer um pouco
Mas o tempo se mostra ser tão pouco
O que dizer?
Outra vez o sangue pede um pouco mais de fogo
E um corpo quer o outro corpo
Destilando na saliva e no pêlo
O prazer irracional...
É quando se olha, olho no olho,
Bem no fundo um do outro
Mas os íntimos se desconhecem
E os argumentos se perdem
As bocas mudas não sabem o que dizer
O que fazer?
E outra vez o cansaço acalma o corpo
E a dúvida perturba a alma
Mergulhando a razão
No sim, no não, no talvez,
O que fazer?
O que dizer?
Quando a paciência se trai
Revirando-se ao avesso impaciente
Espalhando o mosaico pelo chão
Perdendo peças...
O que fazer?
Pra refazer?
E se completar...
E outra vez o sangue pede um pouco mais de fogo
E um corpo quer o outro corpo
Destilando na saliva e no pêlo
O prazer irracional...



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