O Velho
Fubango
O velho no banco da praça
Já sem achar muita graça
Em dar migalhas aos pombos
Criança aprendendo aos tombos
Como se manter de pé
(E não depender da fé)
Não se levar pelar maré
Melhor ir mantendo o passo
E não dançar no compasso
Nem sempre é a hora que se quer
Um par de corações tatuado
Vai ver foi o que fiz de errado
Esperado tempo demais
Uma pá de carro engarrafado
Tudo anda e eu congestionado
O tempo não me espera mais
A fila que teima em não andar
É tanta conta pra pagar
Turista pedindo socorro
Trincou e sumiu no morro
No calor da hora h
Banquete na beira do mar
Só dois corpos contrariados
Vai ver foi o que fiz de errado
Ter dado chance demais
Outro caso não solucionado
Um amor abandonado
Porque já não importa mais
A família reunida a mesa
Orando pela sobremesa
Talvez um porre de vinho barato
A fome lambendo o prato
Um par de corpos deslocado
Outro amor abandonado
Também já não importa mais
Outro crítico contrariado
Mais um produto adulterado
Também já pouco importa



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