Protetores
Gabriel Bruce
Ó nativos dessa terra
Que vão além dos mitos e lendas
Protetores da floresta
Que o mundo se esquece de lembrar
Que semeiam a cura
E aliviam a vida dura
Imaginam arco e flecha
Tintura no corpo e cocar
São feitos de carne e osso
E não só folclore popular
Fantasia de carnaval
Ele também é meu igual
Iluminado ser
São donos desse chão
Que nós chamamos de nação
Quero lhe oferecer
A minha gratidão
Yamandú me dê proteção
É o Brasil sempre andando por um fio de acender o pavio
Pavimentando a terra que alimenta nativos há mais de mil anos
Planos de terraplanagem plantas, raízes
Vida selvagem é arrancada, assassinada
Só por uma papelada assinada
Com a caneta que mata krenak
Que não pode se defender do ataque e de tabela quem sofre o baque
A pele escura que toca atabaque
Tem alma naquele corpo que apaga
Não é almanaque que se paga
Vê a história ficou de lado ignorando todo o legado
Como é que faz, quem é que traz?
Essa cultura pra cá de exterminar
E terminar com o costume de lá, de quem plantou
De quem cantou só para celebrar o que nasceu, o que morreu
Sempre é bom respeitar o que deixou no lugar
Iluminado ser
São donos desse chão
Que nós chamamos de nação
Quero lhe oferecer
A minha gratidão
Yamandú me dê proteção



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