
Manuela
Galvão
Oreia-seca, um pé-de-boi apaixonado
No batente eu me acabo; sua graça resguardada
Não fica ao léu, à mercê, ao beleléu
Os tijolos que, na obra, eu carrego
Todos sobem em homenagem a você
Na marmita já vazia do alimento
De carinho e atenção
Satisfeito, recostado ao sentimento
Vou marcando essa modinha que me dita o coração
Já noitinha, pedalando ao seu encontro
Na banguela da Bahia, corto-luz na contramão
Na minha idade todo o risco é vaidade
Se correr o bicho pega e se ficar
- O atropelo da saudade!
Deus me proteja
Meu pedal é um corisco
Eu me arrisco na magrela
Que me leva para o céu da Manuela



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