
O Retrato
Gladir Cabral
Vento, sopra o relógio do tempo
E faz o meu pensamento reconhecer a manhã
Dentro de uma neblina encantada
A minha infância sonhada de uma vontade tão sã
Uma criança no colo da mãe
O aconchego de amor e canção
Cheiro de pão e de bolo no ar
E na janela uma voz a chamar assim
Filho, vem que o café tá na mesa
Chama também teus amigos
E depois volta a brincar
Riso no seu olhar lacrimado
E no meu peito apertado
Guardo essa voz a soar
Noite, o mais sagrado momento
Filhos em volta, atentos para orar e aprender
Contos de uma sagrada escritura
Lida com tanta ternura
Quem poderá esquecer?
Sopra esse vento a folhagem no ar
E faz o mundo girar e girar
Só o retrato na sala de estar
Mostra essa mãe a sorrir e a olhar para o
Filho que conheceu esse mundo
E o amor mais profundo que é o mistério de Deus
Tudo passa na vida tão breve
Menos o amor que se teve e que não vai se perder
Se perder
Se perder
Se perder



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