
Fandango de Galpão
Gustavo Iser & Comparsa Sureña
Num metro e pico de pano
Ta feita a bombacha nova
Pro capricho duma sova
Num fandango de galpão
Gaita, pandeiro e violão
E um cantador debochado
Num trotezito socado
Desses de rachar os garrão
Um par de bota ensebado
Do meu feitio a guaiaca
Alinhei o fio da faca
Pra caso de um tempo feio
O meu rosio vermeio
Que me leva e traz de volta
Com um cusquito na escolta
Pra cuidar dos meus arreio
Chego olhando atravessado
E o bilheteiro na porta
Se finge de vaca morta
No meio dos gravatá
Sabe que eu sou de reiná
Pois me acomodo na copa
Tiro a cruzeira da toca
E dê-lhe canha com butiá
Num fandango de galpão
Quando empeço bem pilchado
Chinaredo enfeitado
Me bombeia em pretensão
Comigo não tem de carão
Não tem de -na outra dança
Se é morena e dá esperança
De acalmar meu coração
Dois, três goles de coragem
E já me agrada o plantel
Num tapa tiro o chapéu
E dou de mão numa changa
Faça sanha de comanda
Pro quarteto que é uma orquestra
E me vou metendo festa
Pois nunca fui boi de canga
Me acomodo nas costela
Bem cinchado e comovido
Quase chorando no ouvido
Pra convencer a mimosa
No versejo da minha trova
Hai feitiços em floreio
Se inspirado cargoseio
E ganho a prenda mais airosa



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