Embuçado
Isabelinha
Noutro tempo a fidalguia
Que deu brado nas toiradas
Andava p'la mouraria
Em muito palácio havia
Descantes e guitarradas
E a história que eu vou contar
Contou-ma certa velhinha
De uma vez que eu fui cantar
Ao salão de um titular
Lá p'ró paço da rainha
E nesse salão dourado
De ambiente nobre e sério
Para ouvir cantar o fado
Ia sempre um embuçado
Personagem de mistério
Mas certa noite houve alguém
Que lhe disse erguendo a fala
Embuçado, nota bem, que hoje não fique ninguém
Embuçado nesta sala!
E ante admiração geral
Descobriu-se o embuçado
Era el-rei de Portugal, houve beija-mão real
E depois cantou-se o fado



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