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Costeiro Pescador

Jadir Oliveira

Dele remo, dele remo
O costeiro lá se vai
Sua vida, seu destino,
É a costa do Uruguai

Nas águas claras do rio
Vai misturando o suor
Porque o pão já anda escasso
Na mesa do pescador
Vai cortando as corredeiras
Na sua velha canoa
Leva consigo a esperança
De uma pesca bem boa
Chega no espinhel cansado
De remar contra a corrente
E nem sempre o costeiro
Volta pro rancho contente

Dele remo pelo rio
Assoviando lá se ia
Cortando água e neblina
No raiar de um novo dia
Uma rede, um espinhel
Lá na beira do canal
Um dourado, um surubi
Tinha peixe afinal
Dele remo o costeiro
Se cambeia pro outro lado
Vai vender o que pescou
No comércio do povoado

Traz um bico pro piá novo
Pro mais velho uma cherenga
E uma água de cheiro
Pra dar de presente à prenda
Traz farinha, erva e fumo
E a canha que aquece o peito
E depois volta o costeiro
Dele remo satisfeito
Afinal valeu a pena
Seu esforço, seu suor
Outra vez tem pão na mesa
Do costeiro pescador

Escrita por: Jadir Oliveira / Vianei N. De Oliveira. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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