Gerês
Jean Kartabil
Vagamos livres através dos vales do Gerês
Trilhas sinuosas, rochas misteriosas
Espinhos vorazes em toda sua fragilidade
Encontramos o nada que buscamos
E alimentamos nossos corpos no calor do fogo
Ouvimos o silêncio com admiração de crianças
Enquanto o Sol num misto rosa jamais visto
Segue outro dia no horizonte do Gerês
Encontramos o nada que buscamos
E alimentamos nossos corpos no Sol da montanha
E quando aqui voltar sinto que será a última vez
E então o tempo irá parar
Nossas almas foram livres nas penedas do Gerês
Nas fendas da Calcedônia, uma cidade tão antiga
Buscamos o céu e encontramos a paz
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