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Aquele Lápis de Carvão
Joana Amendoeira
No verde de um papel adormecido
Dançando no romper da madrugada
Um lápis fez um rasgo desabrido
O sonho que meu peito desvendava
Libertas do carvão entre silêncios
Cresciam histórias vivas desenhadas
E o traço do pintor, nesse momento
Deixava um rasto cinza de passagem
Nasceram aventuras delicadas
Discretas fontes de água e de coragem
E o tempo baloiçado nas pisadas
Do fruto dos seus dedos em viagem
Tal como a voz que canta a melodia
Bailada neste verso dedilhado
Assim dançavam loucos de alegria
Os dedos de um sorriso apaixonado
Escrita por: Armando Machado / Rodrigo Serrão. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Mário. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.



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