
Aquele Moço
João de Almeida Neto
Aquele moço de cabelos brancos
Pele enrugada e alma de guri
Foi quem um dia me mostrou o rumo
Que eu vim seguindo até chegar aqui
Aquele moço de sorriso franco
Embora os anos que já traz consigo
Não dobra esquina quando o tempo é feio
Nem nega nunca a mão para um amigo
Quem olha agora os sulcos do seu rosto
Marcas que herdou da longa caminhada
Pode pensar que ao redor do rancho
Caminha um velho já no fim da estrada
Mas quem viveu a vida a duras penas
Como meu pai viveu de alma contente
Carrega ao peito um coração de moço
Pois tem os olhos sempre a olhar a frente



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