
Prece Telúrica
João Luiz Corrêa
Chapéu de pança de burro
Garrão de potro puxado
Contra o vento, a voz, empurro
Gritando no descampado
A d'onde foi a riqueza
Dos campos, matas e serras?
Da pena, ver a tristeza
Dos ranchos da minha terra
Velho Rio Grande bendito
Bendita terra de Bento
Na tua frente contrito
Invoco teu sentimento
Campeiros, tomem tenência
Agora, cantem comigo
O telurismo, a querência
Que o povo guarda consigo
A pampa reza parada
Na solidão do deserto
A sanga chora calada
C'o a morte sorrindo perto
A d'onde foi o lirismo
Do majestoso rebanho?
Que pena, tanto egoísmo
Num mundo deste tamanho
Velho Rio Grande bendito
Bendita terra de Bento
Na tua frente contrito
Invoco teu sentimento
Campeiros, tomem tenência
Agora, cantem comigo
O telurismo, a querência
Que o povo guarda consigo
Quem me dera nesses versos
Entregar a cada um
Aos homens do universo
A grande prece comum
Campeiros, cantem comigo
O telurismo, a querência
Que o povo guarda consigo
Palanqueado na consciência
Velho Rio Grande bendito
Bendita terra de Bento
Na tua frente contrito
Invoco teu sentimento
Campeiros, tomem tenência
Agora, cantem comigo
O telurismo, a querência
Que o povo guarda consigo



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